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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Sacerdotisa/Musa para "Igreja do Desconhecido", precisa-se (versão II)


"Um ateu anti-religioso a fundar uma igreja?! Isso é contraditório, Zé Dong!"
"Eh pá, não é uma religião, é apenas uma igreja, assim como uma ONG, vá, que preencherá o vazio do que desconhecemos, propondo uma hipótese de Sentido para a Vida. E para além disso parece que dá dinheiro, senão vê: há igrejas que cobram 10% de "comissão" sobre os rendimentos dos clientes/crentes/fiéis, enquanto que, no que faço agora, só ganho 5% e é apenas por negócio! É o milagre da multiplicação das comissões! E é assim a modos que um "cavalo de tróia" ateu entre as religiões..."



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“To be nobody but yourself in a world which is doing its best day and night to make you like everybody else means to fight the hardest battle which any human being can fight and never stop fighting.” E.E. Cummings

domingo, 24 de fevereiro de 2013

The sun went down, we're in the zombie room

Who

Who shouts out hallelujah
Who’s gonna sing out loud
Carry these men and women
Who get lost when the Sun goes down

David Byrne & St. Vincent


O sol já se pôs, é noite.
Vim ao apartamento, desabitado, onde viviam e morreram o meu irmão no dia 10 de dezembro e a minha mãe no dia 26 de janeiro.
Estou neste momento no quarto onde assisti ao último suspiro da minha mãe. Está vazio, a cama articulada já foi devolvida. Contemplo as paredes repletas de quadros de santos e imagens de um cristo, de aspeto loiro e nórdico, a percorrer a via sacra.
Desligo a luz.
Pela janela entra a luminosidade intensa de uma lua quase cheia.
Recordo a lágrima que lhe limpei da face, na noite anterior à manhã da sua morte. Tentava dar-lhe a sopa, ela ia comendo mecanicamente mas já não abria os olhos. 
Então aquela lágrima deslizou pela face. Pressentiria que a sua vida estava a chegar ao fim.

Não sei porquê, vem-me à memória a história que ela contava de que, logo após o meu nascimento (que foi em casa) uma vizinha do mesmo prédio, professora de filosofia, sugeriu à minha mãe que me dessem chá por uma colher de prata, isso teria um efeito benéfico qualquer no meu futuro, sinceramente já não me recordo qual. 
E assim foi, lá bebi a colher de chá.
Isto é verídico, foi-me confirmado pela professora Eva, a vizinha, que também já morreu. Várias vezes referiu esse episódio.

E aqui estou, pisando o luar, no "zombie room", "eating (drinking tea) from silver spoons" logo à nascença.


We are the dead at night
We're in the zombie room
Heavenly oversights
Eating from silver spoons



quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Strangelove - Depeche Mode


 
There'll be days when I'll stray
I may appear to be constantly out of reach
I give in to sin
Because I like to practice what I preach
 
I'm not trying to say, I'll have it all my way
I'm always willing to learn
when you've got something to teach
And I'll make it all worthwhile
I'll make your heart smile