A morte não é surpreendente. É apenas o desmoronar do castelo de cartas que é a Vida, este "rising of the matter" tão fantástico quanto frágil.
A Vida sim, é surpreendente. É extraordinário como a Terra, aquecida pelo Sol, se transformou em
organismos vivos que, um a um, se levantaram, perecendo em seguida mas sempre deixando outros para
continuar a "escalada".
Como já vos contei presenciei há poucos meses a morte do meu irmão e depois a da minha mãe, olhos nos olhos. Foi um "desligar" do Ser.
Poderia ter sido um momento calmo e de paz não fora a presença da empregada que lhe dava apoio que, tanto no caso da minha mãe como no caso do meu irmão, ficou completamente histérica numa sessão carpideira.
Morte: a desistência pontual da Vontade de Evoluir que, melhor ou pior sucedida, levou ao extremo possível num determinado ponto do Universo, num determinado organismo vivo, a "escalada" evolutiva.
Tentativas sucessivas, melhor ou pior sucedidas. Porque há determinados organismos que não levaram a lado nenhum, antes pelo contrário, só destruiram e causaram regressão à sua volta.
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“To be nobody but yourself in a world which is doing its best day and night to make you like everybody else means to fight the hardest battle which any human being can fight and never stop fighting.” E.E. Cummings
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