domingo, 3 de fevereiro de 2013

Death the Friend. Earth, the house of the rising sun.


7:41
O Sol nasce em Lisboa. Ouço os galos a cantar ao longe e os pombos a esvoaçar do lado de fora da janela.

Pensamento matinal:
A Morte torna a vida mais épica, não acham?

Já imaginaram se fossemos imortais? Já imaginaram se tivessemos toda a eternidade para fazer o que nos propomos fazer? Tempo infinito para concretizar os projetos?

Termos um tempo de vida limitado coloca-nos sob pressão... o potencial para procrastinação de um tempo de vida ilimitado seria avassalador!

A Morte é uma espécie de examinador que pode dar por findo o exame e recolher o teste a qualquer momento, sem hora marcada... ou assim como uma entidade patronal implacavel que nos diz que o contrato de trabalho acabou e nos põe na rua sem compaixão...

Que seria da Vida sem a Morte? A Morte é uma "invenção" brilhante do Universo, juntamente com a reprodução, para assegurar a Evolução.

Mudariamos se nao houvesse Morte? Conseguiriamos recriar-nos e evoluir?
Não, claro que não.

Cheers, Death The Friend.

 
Alfred Rethel, Death the Friend (Der Tod als Freund)
The British Museum
Date: 1851
Technique: Wood-engraving , 415 x 340 mm
Death personified pulling the strings attached to the church bells; the ringer, dead, is seated in an armchair in the back right corner of the room; stairs to left; view into the distance with rising sun in the background.



 

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