sexta-feira, 12 de outubro de 2012

As garras turcas e americanas


A Turquia, segundo maior exército da NATO a seguir aos EUA, continua a sua política provocatória contra a Síria, procedendo agora ao desvio de um avião civil da companhia Syrian Air que fazia a ligação entre Moscovo e Damasco.

As verdadeiras intenções da Turquia são desvendadas neste artigo do Diário da Rússia, onde se cita o jornal francês "Le Figaro":

“O fator curdo é o que move a Turquia rumo à Síria. O povo do Curdistão, alojado na região de fronteira entre os dois países, causa severas preocupações ao governo turco, e uma guerra poderia ajudar a solucionar essas preocupações. Nos últimos dois meses, o governo turco vem demonstrando uma grande apreensão pela crescente influência dos curdos no norte da Síria, onde eles já controlam e influenciam algumas localidades. Para os turcos, há uma intensa ligação entre o Partido da União Democrática, integrado pelos cursos que vivem na Síria ou nos territórios próximos, e o Partido dos Trabalhadores Curdos, que tem intensificado suas ações políticas contra a Turquia."
 
As agências de comunicação que espalham notícias pelos media quiseram primeiro vender-nos a história de que os rebeldes terroristas apoiados pela Turquia, pela CIA e pela Al-Qaeda eram o "povo em revolução". Agora querem vender-nos uma "agressão à Turquia".
 
Como o presidente sírio Assad resistiu à investida dos "rebeldes", que são em grande parte terroristas financiados pelos americanos e muçulmanos fundamentalistas, as vozes que falavam do "curso irreversível da História" calaram-se... mas a Turquia não desistiu e aproveitou (ou criou?) um incidente que lhe permitiu tomar uma posição beligerante.
 
Entretanto os EUA já enviaram tropas para a Jordânia.
 
Quero aqui manifestar o meu apoio à Síria laica de Assad e à posição da Rússia e da China.
E pergunto: que estão Portugal e a Europa a fazer na NATO, uma aliança que se transforma cada vez mais no braço armado dos interesses económicos e geo-estratégicos dos americanos sionistas e do seu aliado muçulmano turco?
 
Europa fora da NATO e uma política de defesa europeia forte e independente, é o caminho.
 
 
 

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