Em verdade vos digo:
A demissão de Miguel Relvas foi o primeiro grande sucesso do outro Miguel, o Gonçalves.
A demissão de Miguel Relvas foi o primeiro grande sucesso do outro Miguel, o Gonçalves.
Ah pois é. Passo a explicar:
De facto Miguel G. é mesmo um génio. Bastaram 24 horas para que ele convencesse Relvas de que este seria capaz de empreender a sua própria demissão, sem estar à espera que o chefe Coelho tomasse a iniciativa.
"Tu consegues Miguel R.! Bate punho e vai-te!" disse Miguel G. "Bate tantas vezes quantas as necessárias para te ires" disse o delfim. "Empreende!"
E explicou-lhe tudo com graffitis no corredor do ministério que leva à casa-de-banho.
E explicou-lhe tudo com graffitis no corredor do ministério que leva à casa-de-banho.
Miguel (R.) ouviu estas palavras de Miguel (G.) e seguiu para a casa-de-banho. Lá, em meditação, sentiu um impulso jovem, bateu punho e... pimba! decidiu demitir-se! Aliás eu compreendo-o perfeitamente porque depois de uma pessoa estar próxima do verdadeiro "Red Bule" (de bulício, de bulir) que é Miguel G., terá necessáriamente de sentir que lhe falta força anímica.
Mas afinal MIguel (R.) está apenas a cumprir a estratégia do Ministério da Solidariedade e Segurança Social: vai voltar a ser deputado (o que equivale a um part-time) e irá concentrar-se em agarrar com ambas as mãos o objetivo traçado de aumentar a taxa de natalidade, na pessoa da sua bela Marta Pereira de Sousa que deverá engravidar proximamente (prevejo eu).
E agora volto à contemplação do Tempo, aguardando a trovoada, longe dos Miguéis deste mundo. See ya.
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