domingo, 31 de março de 2013

Era a luz, era a forma de uma luz



Era a luz, era a forma de uma luz
Interior, um rumor como um véu
que cobria o silêncio e as palavras.
Era um (espaço) deserto
dilacerado em infinitos sinais fragmentados.
Era o tempo que volvia, fulgor do relâmpago
no vazio, no próprio relâmpago.
Era o poema, era o poeta do poeta.

Era a poesia habitada





Antoni  Clapés

poemas                                      
tradução de egito gonçalves


Leif Podhajsky

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